Antes de tudo, a Europa pode até ainda não conhecê-los bem, mas já começou a tomar nota. Alisson Fonseca e Kevin Macedo vêm chamando atenção no Shakhtar Donetsk. O clube ucraniano mantém a tradição de apostar cedo no talento brasileiro — e vem colhendo os frutos.
Em apenas três jogos pelas eliminatórias da Liga Europa, a dupla soma sete gols e sete assistências. O torcedor brasileiro também deverá fixar estes nomes pois vão dar cartas. Alisson Fonseca, de apenas 19 anos, surgiu no Atlético-MG.
Estreou como profissional em 2023, fez 42 jogos e foi negociado em 2024 por 14 milhões de euros (R$ 89,9 milhões, à época). A chegada ao Shakhtar Donetsk começou com números discretos. Contudo, nesta nova temporada, o atacante já superou suas marcas anteriores. Em três partidas, já são três gols e cinco assistências.
Do mesmo modo, Kevin Macedo também não demorou a aparecer. Revelado no Desportivo Brasil, chamou atenção no sub-20 do Palmeiras. Estreou no time principal em 2021, marcou uma vez em dois jogos e, em 2023, transferiu-se para a Ucrânia por 12 milhões de euros.
Em sua primeira temporada completa, por exemplo, participou de 52 jogos e fez 12 gols, além de oito assistências. Agora, em apenas três partidas da atual campanha europeia, já balançou as redes quatro vezes e deu duas assistências.
Ou seja, a dupla vem se destacando não apenas pelos números. Além disso, em campo, mostram maturidade em jogos decisivos e características incríveis como drible, velocidade e remate. Contra o Ilves Tampere e o Besiktas, foram os protagonistas. O Shakhtar Donetsk, como de costume, já prepara terreno para futuras vendas milionárias.
Colônia brasileira no Shakhtar Donetsk
O Shakhtar Donetsk conta com 10 brasileiros no grupo. Nomes como Marlon Santos, Pedro Henrique, Vinicius Tobias, Marlon Gomes, Kauã Elias, Pedrinho, Eguinaldo e Newerton também compõem a base do time.
Assim, o o time ucraniano segue como uma das maiores vitrines do futebol brasileiro na Europa. Por fim, com espaço, minutos e visibilidade, o talento verde e amarelo continua a fazer estragos — e abrir portas.
André Freixo, enviado especial da Agência RTI Esporte, direto de Portugal